sábado, 22 de agosto de 2009

Terceira

Vezes sem conta pergunto porquê;
Vezes sem conta possível.
Às vezes acho que quem aqui me vê,
Vê-me incompreensível...
Porquê estar aqui, em lugar tão pequeno,
Sentindo o gélido nordeste...
Porque não querer espaço terreno
E lugar menos agreste???? Difícil dizer...
Não sei o porquê mas já desconfio...
Pois o tempo me ensinou, que se a pergunta é fugaz desafio,
A terra nunca mudou....
Mesmo a nuvem cinzenta a pairar
Traz mais vida para mim!
E o azul do céu e do mar,
Dão-me um alento sem fim…

Sem comentários:

Enviar um comentário